Listamos 10 tendências para Viagens e Turismo em 2021. Confira abaixo e adicione suas próprias análises e tendências. Afinal, o mercado está mais dinâmico que nunca e o novo ano será um balão de ensaios para diversas tentativas, entre acertos, erros e aprendizados.
1 – Empresas menores e mais conservadoras. Em viagens e eventos corporativos, a tendência para 2021 é de redução na movimentação e a implantação de novos processos e políticas, de olho no novo cenário. Há uma previsão que um terço das viagens corporativas aéreas não voltará tão cedo. E os eventos, além de dependerem da aprovação dos governos, baseada no controle da pandemia, terão novos tamanhos e formatos.
Os fornecedores estarão conservadores no aumento da oferta, principalmente as empresas aéreas. E todos os modelos de negócio foram repensados e serão testados em 2021, com o mercado mais aquecido.
2 – Mais home office, mais profissionais independentes (como os consultores de luxo ou de viagens em grupo), mais empresas novas criadas pelos desempregados da pandemia. O novo profissional de Turismo está mais livre e criativo, mas também mais suscetível a crises e ondulações do mercado. E novas relações de trabalho envolvendo esses itens e outras especificidades estão aparecendo aos poucos no pós-pandemia.
3 – Mais preocupação com a saúde e o bem estar. Tanto de funcionários como de viajantes, que vão buscar viagens sem estresse e que agreguem coisas positivas à mente, corpo e a seus propósitos na vida. Parece muito? Sim, mas é possível, pois viajar é uma das poucas atividades que pode proporcionar tudo isso e muito mais. Em tempo: o legado de saúde e limpeza, seja em processos e em tecnologia, não é mais tendência. É default. Obrigação. Veio pra ficar.
4 – Mais preocupação com solidariedade, inclusão, diversidade e sustentabilidade, em empresas e nas ações dos viajantes. Um ambiente diversos e inclusive, de empresas a destinos, só faz bem e a intolerância, por mais que persista culturalmente nas pessoas, será cada vez mais coibida e punida.
5 – Mais esforços para retorno à normalidade, o que pode ser contraditório e até impeditivo às duas ações anteriores. Queremos voltar a viajar e fazer tudo o que fazíamos antes e isso será possível muitas vezes, nos trazendo de volta a sensação de normalidade, que nada mais é que saudosismo de um ano atrás. Mas a máscara veio para ficar, não duvidem.
6 – Mais viagens domésticas e viagens internacionais bem planejadas e entre bolhas (nossas apostas: Caribe, Flórida, Portugal, Itália, Argentina e viagens de luxo para destinos mais isolados e distantes, como Maldivas, Oriente Médio e África). O que deixa em evidência espaço para novos destinos no Brasil.
7 – Crescimento da venda direta, especialmente na hotelaria, e aumento da venda por meio de agentes de viagens. Contraditório? Não. Consumidor diverso e multicanal.
8 – Mais aluguel de residências, setor que acabou ganhando relevância e viveu uma redescoberta durante a pandemia. Assim, a hotelaria mais uma vez se transforma e as marcas mais famosas saem na frente para atrair o hóspede que busca segurança, limpeza, saúde, confiança e conforto. Seja para trabalhar, seja para férias e descanso.
9 – Será que vai ser o ano da entidade única para representar o Turismo, como faz a US Travel nos Estados Unidos? Achamos que não. Mas alguns passos nessa direção serão dados. Isso se a interlocução com o governo continuar aberta como na gestão anterior do MTur.
10 – Não quer tomar vacina? OK, mas saiba que não irá viajar para fora e não fará diversas outras atividades “normais”. Países já exigem teste negativo para covid-19 e isso será norma para visitantes estrangeiros. Mas com mais pessoas vacinadas, o certificado pode ser substituído por uma carteira de vacinação, como já fazemos com a febre amarela. Eventos também podem exigir teste ou o certificado, além de várias outras atividades. A vacina vai nos trazer a normalidade de volta. Pena que o Brasil ainda está um tanto atrasado, o que pode fazer com que nosso passaporte seja visto como indesejado.
E para você? Quais as tendências para seu negócio, setor ou carreira? Conta pra gente.
O viajante vai precisar fornecer mais dados para governos e empresas?
O viajante corporativo terá menos liberdade em relação às políticas?
Os eventos presenciais serão menores?
O overtourism morreu?
Teremos também um certificado dependendo das ações do país do viajante – por exemplo, em relação a sustentabilidade, direitos humanos, inclusão?
As viagens solo são tendência?
E as viagens com pet? Conta pra gente nos comentários as suas apostas.